quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Movida a música




Estava eu aqui, ouvindo música enquanto dava uma ajeitadinha nas cutículas, e "influenciada" pelo meu pai que colocou umas músicas no trabalho hoje, fui pesquisar esta música aqui, uma ópera linda, de arrepiar! E então me veio uma vontade imensa de escrever, meu último texto deste ano rs E cá estou, tentando me concentrar mais na música do que no meu filhote pulando e correndo pra chamar a minha atenção, sentada em frente ao notebook e com fones de ouvido.

Eu sempre gostei de música, desde pequena. E sempre gostei de vários estilos, desde rock até ópera, como linkei acima. Só não me peçam para gostar de funk, pagode, axé nem sertanejo, haha! Já tive uma fase em que ouvia, mas ainda bem que caí em mim e percebi que não era eu! Hehe! Nunca me esqueço de uma das melhores redações que eu escrevi no colégio, ouvindo uma música da diva Madonna. O professor da época dizia que dava 8,0 pra quem era bom, 9,0 pra quem era muito bom e 10 só pra ele mesmo kkkkk E eu tirei 10! Nota maior do que o menino mais inteligente da turma! Então a música me move, independente do meu humor. Mas claro que ouço músicas compatíveis com o que estou sentindo, não consigo estar triste e colocar uma música alegre pra tristeza passar. Eu ouço músicas tristes pra me ajudar a extravasar pensamentos e sentimentos para então, eu poder mudar o tema musical. Com os livros, às vezes, acontece o mesmo. Já sonhei em ser cantora, mas sempre soube que cantar, pra mim, só no banheiro e olhe lá! Também já sonhei em ser atriz, mas não conseguiria decorar tantas falas e ainda soar natural. Também já sonhei em ser escritora, e aqui eu consigo realizar um pouquinho desse sonho. Amo ler e escrever!

Este post não tem um assunto específico, eu apenas vim escrever pois senti vontade. Este blog não tem um assunto específico, único, estagnado. Eu justamente o intitulei de "Diário de uma Mente Irriquieta" pois é assim que ela é: não para de pensar por nenhum momento sequer, em assuntos mais diversos ao mesmo tempo. Parece que um pensamento liga a outro e começa o círculo vicioso. Confesso que gosto, mas que eu também preciso dormir! Hahaha!

A música me transporta, me faz viajar, refletir, assim como a leitura. Mas com uma diferença: na leitura, a gente imagina as coisas descritas nas páginas e na música, podemos imaginar e sonhar o que quisermos, sem restrições, sem proibições. Podemos ser  uma mocinha presa numa torre, esperando o príncipe encantado, podemos ser um astronauta em missão espacial. Podemos ser mocinhos ou vilões. Podemos sorrir e chorar. Ninguém tem o direito de nos tirar a imaginação e os sonhos, por mais irreais ou distantes que eles possam parecer.

Nessas compras de fim de ano, ganhei uma caneca de um shopping com a seguinte frase: "Se ainda temos sonhos, ainda temos chances." É a maior verdade do mundo! Se podemos sonhar, podemos realizar, como disse o grande Walt Disney! Quer maior sonho do que a Disney? Um lugar onde todos sabemos que os personagens são apenas pessoas fantasiadas, mas que vestem as fantasias com tanto amor e tanta verdade, que nos sentimos num mundo mágico, como realmente é e como o Disney sonhou, tenho certeza! Eu tinha 13 anos quando fui à Disney pela primeira vez. Eu simplesmente chorei por não ter conseguido tirar uma foto com o Mickey. Nunca me esqueci da cena, nunca me esquecerei e sempre que me lembro, as lágrimas me voltam aos olhos e o mesmo arrepio me toma a espinha.

Meu pai me deu um livro uma vez, chamado "Nunca Desista dos seus Sonhos", de Augusto Cury. E eu nunca me esqueci que não devo desistir, por mais difícil que eles sejam. Se não lutarmos, não chegaremos onde queremos. Precisamos ter uma meta, mas para se chegar até ela, precisamos criar sub-metas, para tornar o caminho menos difícil e assim, seguirmos sempre, sem desistir. Vamos?

Achei umas imagens na internet que traduzem bem todo esse meu texto aqui. E deixo pra vocês a música que está me inspirando a escrever até agora: a maravilhosa da Adele!






Que todos possam desfrutar do último dia deste 2015, não pensando nas coisas ruins que aconteceram, mas em todas as coisas boas que sim, houveram, e com o coração cheinho de esperança que 2016 seja um ano muito melhor, em todos os sentidos! Os dias tem sido difíceis, mas sem fé nem esperança, eles se tornarão cada vez mais escuros. Não podemos deixar que isso aconteça, vamos vibrar positividade! Tudo o que emanamos, retorna para nós! Vamos vibrar luz para quem precisa e para nós mesmos. Assim, já estaremos tornando nossos dias mais iluminados e felizes! Quem topa?

Feliz Ano Novo! Feliz Ano Todo!



quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Reflexão de fim de ano

Movida pelo cliché de todo fim de ano, cá estou aqui refletindo...

Vejo todo mundo reclamando de 2015. Que foi um ano horrível, que querem que termine logo, que 2016 seja um ano melhor e todo o mimimi de sempre. Não discordo que 2015 foi um ano difícil, mas creio que a maioria das pessoas não parou pra pensar nas coisas boas que tiveram! Estar saudável, ter filhos saudáveis, ter um emprego, por pior que ache que ele é, ter uma casa pra morar, comida pra se alimentar, uma família pra cuidar e ser cuidado... Será que essas coisas não são o suficiente para se agradecer? Temos de agradecer somente por conquistas materiais? E quando precisamos, pedimos ajuda aos céus pra tudo, e se não conseguimos, praguejamos dizendo que Deus não é bom?

Vamos lá. 

Realmente 2015 foi um ano bastante complicado, em questões financeiras pessoais e governamentais. O mercado anda demitindo pessoas, estamos numa crise hídrica há mais de um ano e nada se fala. Agora nessa reta final, me aparece a microcefalia, causada pelo Zika Vírus, que por sua vez é transmitido pelo mesmo mosquito que transmite a Dengue. Todo mundo sabe do mal que esse mosquito causa e está só piorando. E agora é que as pessoas vão parar pra pensar e fazer sua parte? Enquanto era "só" um mal estar, tava tudo bem, mas agora que tem afetado bebês em vida uterina e depois fora dela, as pessoas estão espantadas? Ora, ora. A crise hídrica já nos afeta há muito tempo, mas só quando realmente a água começa a faltar nas torneiras, é que as pessoas decidem fazer algo e então reclamam.

Meu ano não foi melhor nem pior do que o de ninguém. Eu acho que cada um é que faz a diferença, para si e para os outros. Aprendi muita coisa neste ano, e sou muito grata por isso. Tanto que nem sei como agradecer, de verdade. Aprendi que reclamar, não vai fazer a situação mudar ou melhorar. Aprendi que como todos, eu tenho problemas, mas não posso me vitimizar achando que o meu é maior do que o do mundo. Aprendi a agradecer muito mais do que pedir, inclusive agradecer por momentos menos positivos, pois creio que aprendemos com cada acontecimento que passamos. Aprendi que a vontade sem fé, não funciona, e o contrário também. Aprendi que a paciência e a tolerância são sentimentos que movem o mundo, e estou aprendendo a exercitar a minha paciência.

(Re)Aprendi que tudo o que passamos, são conseqüências dos nossos próprios atos. Tudo o que nos acontece, é porque precisamos daquela experiência para aprender algo e evoluir. Nem sempre conseguiremos, mas se entendermos esse princípio, ajuda a compreender alguma coisa. Não existe castigo Divino. Deus não pune, Deus não castiga. Ele é justo e apenas permite que cada um colha o que plantou. Não consigo entender por que Ele nos criaria para nos castigar e nos fazer sofrer por sofrer, simplesmente.

Vi uma postagem ontem pelo facebook e compartilho aqui com vocês, para que reflitam e façam isso para o ano que vem: providenciem um potinho, do jeito que quiser, mas precisa ter tampa. Pode ser de vidro, de plástico, liso, com desenho, não importa. E a partir do dia 01/01/2016, passemos a anotar cada acontecimento bom que tivermos, e colocarmos os papeizinhos dentro desse pote. Não importa o acontecimento. Pode ser desde trocar de carro a sarar de  uma gripe. Vamos parar pra refletir mais sobre a nossa vida, o nosso dia-a-dia e sermos mais gratos pela nossa vida. Aposto que no final de 2016, os potinhos vão estar cheinhos de papeizinhos com toda a positividade que vocês receberam durante o ano todo! Vamos juntos?

Que possamos realmente dar significado ao nascimento de JESUS, que é o verdadeiro sentido do Natal. Trocar presentes e fazer confraternizações é muito bom, mas não basta fazer isso somente nessa época do ano. Vamos pensar em todo o amor e em todos os ensinamentos que o nosso Mestre nos deixou e tentar agir um pouquinho como ele: pensando mais no nosso próximo do que em nós mesmos, auxiliando alguém com uma palavra amiga, doando todo o nosso amor e carinho a quem precisa. Certamente a vida nos recompensará por isso!




sábado, 19 de dezembro de 2015

Gratidão

Quando eu escrevi o último post, compartilhei no meu facebook, pois queria que as pessoas marcadas nele, pudessem ler, e para algumas outras, enviei por mensagem por não tê-las no facebook.

Eu não imaginava que o post receberia tantas curtidas nem comentários, nem lá e nem aqui! Eu só quis registrar aqui, como em um diário, um pouco dos meus sentimentos e gratidão com as pessoas que estiveram envolvidas comigo em todo este ano. Foi realmente uma surpresa o que eu vi, não consegui responder para a maioria das pessoas, pois a cada comentário lido, eu chorava e acabei ficando sem palavras pra responder nada.

Gratidão é a única palavra que me vem à mente. Gratidão, gratidão, gratidão.

Como eu disse antes e digo sempre, nenhuma mãe imagina que vai ter um filho "doente". A gente sonha em ser menino ou menina, nas roupinhas que vai usar, no nome que vai dar, se vai ser médico, bailarina, jogador de futebol ou o que quer que seja. Nem nas noites em claro a gente pensa. Eu não pensava, pelo menos. E muito menos na hora do parto, que quando chegou, eu me apavorei de verdade, pois nunca havia entrado tão a fundo num hospital, meu contato máximo tinha sido alguma consulta e olhe lá! Minha primeira cirurgia na vida, foi a cesárea do Matheus, e quando a anestesia começou a ter efeito, a minha vontade era de arrancar os fios e sair correndo. Aí lembrei que não sentia as pernas pra correr. Aí lembrei também que eu estava ali pois meu filho ia nascer, eu ia poder abraçar e pegar no colo aquele bebezinho tão esperado. Mas ficar sem sentir as pernas foi demais pra mim rsrs

Não digam que uma mãe que tem um filho "especial", é especial. Mentira! TODAS AS MÃES SÃO ESPECIAIS E TODOS OS FILHOS SÃO ESPECIAIS! Acho que a maioria das pessoas pensa que dizendo isso, está elogiando ou incentivando aquela mãe. Não está! A gente não se sente especial por nada! A gente se sente um lixo, se sente culpada pelo filho ser/ ter algo diferente! A gente pensa que fez alguma coisa errada pro filho "ter virado autista"! Mas na verdade, o espectro autista sempre esteve ali, mas acabamos notando mais tarde, com o desenvolvimento daquela criança. O espectro não aparece do nada, ele nasce com a pessoa. Pelo menos, eu penso assim. A diferença deve estar no grau de comprometimento da criança, talvez.

Ter um filho diferente, não é privilégio para ninguém! Tampouco, um castigo. É algo que já estava programado, muito antes de nascermos. A gente faz curso de gestante pra aprender coisas básicas com os cuidados com um recém nascido, coisas da vida cotidiana e prática. Mas ninguém nos capacita a cuidar de um filho com necessidades especiais, em qualquer fase da vida. Pode uma mãe saber que vai ter um bebê com Síndrome de Down, que vai ter microcefalia ou qualquer outro tipo de intercorrência, mas não tem nenhum tipo de curso que a ensine como lidar com esse bebê. Assim como não existe nenhum tipo de curso ou ensinamento para qualquer mãe aprender a lidar com o filho que apresenta o espectro autista, algum tempo depois de nascido, ou mesmo uma criança que tenha algum mal depois de um pouco crescida.

Concluindo: a negação existe. O luto daquele filho perfeito idealizado, também existe. Mas são fases que passam. Graças a Deus, passam! E hoje lembrando disso, vejo quanto tempo eu perdi pelo susto e a vergonha, de poder ter um filho autista. "Mas como ele é autista se ele não fica se balançando?" Mas o autismo não é só isso. É algo maior e mais complexo para entender, mas que o tratamento se resume em amor, carinho e trabalho, muuuuuito trabalho! Quanto mais cedo e mais estimulada a criança for, maior a chance de desenvolvimento! O choro, a raiva, a indignação virão sempre. Mas elas não podem sobrepôr o amor por esses seres tão especiais e que precisam tanto da gente! A criança com espectro autista precisa do amor e do apoio de todas as pessoas ao seu redor, mas principalmente do amor da mãe. É uma ligação inexplicável, mas é algo ligado intimamente com a mãe, posso dizer isso por mim. É um resgate de almas que precisa existir, para que as duas vidas possam se somar e se completar! Fácil, não é. Mas impossível, também não!! ;)

Se com estas minhas simples palavras, eu conseguir tocar o coração de uma pessoa, ajudar uma única pessoa, já terei atingido meu objetivo. São palavras de quem já sofreu  muito e sabe que ainda vai sofrer, mas que aprendeu que o amor e o carinho sempre estarão presentes e precisam ser demonstrados para que a vida floresça! 

Beijos em todos! 

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Fim de ano - texto looooongo...

Estou em casa com os meninos de férias esta semana, e passei esses dias ensaiando para escrever. E cá estou.

Um breve resumo: sou a mamãe de dois lindos mocinhos: O Matheus, de 8 anos e o Gabriel, de 4 anos. O Matheus faz parte do TEA: Transtorno do Espectro Autista. E é sobre ele o post de hoje.

Quando eu comecei o blog, tinha a intenção de falar sobre o desenvolvimento dele, desde a minha gravidez e por todos os anos. A correria me fez não conseguir escrever tanto quanto eu gostaria, mas eu acabei transformando este espaço, num diário, para eu poder desabafar quando precisasse, não queria ter um blog específico para o meu filho. E tudo isso aconteceu bem antes de eu descobrir que ele faz parte do transtorno.

Neste ano de 2015, ele cursou o 2o ano do ensino fundamental, que na minha época era a 1a série. Confesso que eu estava com muito receio de como seria esse processo de aprendizagem dele, devido a toda a dificuldade que ele tem na comunicação verbal, para organizar os pensamentos e na interação social. Há um ano, encontramos um neuropediatra fantástico, que nos orientou em algumas coisas e prescreveu uma medicação para auxiliar o Matheus na concentração e baixar um pouco a ansiedade dele, pois ele é desses que se não consegue algo na primeira tentativa, se frustra e não quer mais nem tentar.

Ele faz acompanhamento terapêutico/psicológico e fonoaudiológico desde os 3 anos (quase 4). Passados alguns anos, achamos que precisávamos mudar a profissional de fono, e por indicação da escola, encontramos a clínica onde ele está hoje e onde conseguiu grandes avanços! Com a nova avaliação fonoaudiológica, passamos ele também por uma avaliação com uma terapeuta ocupacional, da mesma clínica e ele faz as três terapias hoje. Ele tem terapia 4 dias por semana e no único dia que ele não tem, eu faço aula no Centro Espírita que frequentamos, e posso dizer que me ajudou muito durante todo este ano. Alguém pode se perguntar: Como organizar a rotina com escola e terapias? Como desembolsar esse valor todo mês? A resposta é: com muito amor, carinho, paciência, determinação e fé.

É trabalhoso? Sim. É caro? Sim. Mas penso que ele é meu filho e eu tenho de fazer o melhor que eu puder pra ele e por ele. E assim, faço para mim mesma e pra toda a família e amigos também! O Matheus foi um bebê muito desejado, planejado e sempre foi um bebê risonho e feliz! Não me lembro em que momento do seu desenvolvimento, que as características do espectro se manifestaram, pois nós só percebemos porque ele com 2 anos de idade, ainda não falava. Pensávamos que era coisa dele, que como ele não convivia com outras crianças nem outras pessoas sem ser eu e a vovó que cuidávamos dele no dia a dia, que ele podia ter esse "atraso", e que entrando na escola tudo ia se desenvolver. Mas não foi bem assim. Aceitar que havia algum problema foi bem difícil e ouvir numa avaliação que ele poderia ser autista, foi como cair uma bomba diante de nós, pais. Demoramos a assimilar que ele precisava de estímulo e tratamento e quando a ficha caiu, começamos imediatamente.

São anos de trabalho e estímulo. Dias e mais dias de choro, de irritação, de nervoso, de pensar em desistir de tudo. Mas mais dias ainda de amor, de carinho, de compreensão e de "retorno", com cada passo na evolução dele! E todas as coisas boas superam e muito, as dificuldades e é esse pensamento que nos move a continuar sempre e batalhar pelo bem dele acima de qualquer coisa! Ninguém é perfeito para sorrir a todo tempo, eu me irrito sim, eu perco a paciência sim. Mas isso não pode transpôr o amor que tenho por ele e que ele tem por mim, e não pode ser impeditivo para continuarmos na nossa caminhada! Ninguém em sã consciência, quando decide ter um filho, pede a Deus que te envie um bebê com qualquer problema que seja. Me arrisco a dizer que toda grávida, quando perguntada se prefere menino ou menina, responde: "Tanto faz, tendo saúde é o que importa!" E meu filho tem saúde, sempre foi saudável, lindo e forte! E vai continuar sendo assim em todos os dias de sua vida! Ele faz parte do espectro, mas não é doente, não tem de ser tratado como um! Ele é uma criança como qualquer outra e precisa das mesmas coisas do que todas as crianças! Ele apenas tem uma maneira diferente de estar no mundo, oscilando momentos em que participa de tudo e outros em que apenas quer ficar no cantinho dele. Mas, quem não é assim, não é?

Tivemos a sorte de encontrar uma escola maravilhosa, onde ele foi acolhido desde o primeiro momento, onde nos ajudaram com orientações, indicações e na melhor parte: no amor e carinho que todos tem por ele, até a tia Sonia da cozinha, que o chama de filho e pra quem ele chora quando é muito cobrado! Isso não tem preço! A professora deste ano foi parte muito importante do processo educativo dele, só um "obrigada", não seria suficiente! O Matheus estuda numa escola normal. Algumas atividades são adaptadas para o entendimento dele, mas o conteúdo é o mesmo do que para os amigos.

Ah, os amigos! São todos muito especiais para mim e ainda mais para o Matheus! Todos tem um sentimento de carinho, todos entendem que ele tem um jeitinho diferente de se expressar e de entender as coisas, e todos tentam ajudá-lo como podem! Crianças são mesmo anjos de Deus, enviados para que todos pudéssemos ter a chance de aprender com eles!

2015 foi um ano de muito trabalho, muito estímulo, de muitos altos e baixos, de muitas alegrias e de muita superação! Sem o trabalho conjunto que o Matheus teve, e sem a força dele mesmo, nada teria sido possível! Apesar de algumas pessoas não terem face, eu quero registrar aqui todo o meu agradecimento, todo meu amor por cada coisinha que fizeram pelo meu menino! (lágrimas nos olhos)

- Luciane: nossa terapeuta desde sempre, e digo nossa, pois você foi terapeuta não só do Matheus, mas de nós pais, também! Sei que o seu segundo semestre foi bem complicado, mas mesmo assim, você recebia o Matheus com todo o carinho e atenção. Sem todo o seu apoio, carinho e trabalho, o Matheus não teria se desenvolvido tanto!

- Michele: nossa fonoaudióloga que fez o Matheus se comunicar muito melhor com as dicas e o trabalho deste ano também! Obrigada pelo carinho, pela paciência e perseverança com o nosso menino!

- Fabiana: nossa terapeuta ocupacional, que faz o Matheus girar e rodar como ele gosta rsrs! Também com alguns probleminhas de percurso logo no início, mas que depois deslanchou e desejo que o seu trabalho avance cada vez mais! Sempre preocupada comigo, com a minha família! Muito obrigada por tudo até agora e vamos seguir sempre em frente!

- Prô Mary: nossa professora, que me escrevia na agenda todos os dias, resumindo como o Matheus ficou no período de aulas! Que ajudava a orientar como estudar, como fazer as lições de casa, que ajudou o Matheus a experimentar novas frutas e incorporá-las no dia a dia! Muito obrigada pelo seu carinho e paciência também, pois foram fundamentais no processo de aprendizagem do nosso menino!

- Duda, Guinevere, Henrique e João (amigos): vocês sempre foram muito especiais para o Matheus e para mim. Obrigada pelo carinho com o amiguinho de vocês e que vocês continuem amigos e juntos sempre!

- Fernandas,Carol e Paty (mães): obrigada de coração por entenderem que seus filhos tem um amigo um pouco diferente, mas que tem muito carinho pelos amigos! Ter visto a alegria do Matheus recebendo os amigos aqui em casa, foi muito importante pra mim. Vocês são demais e espero tê-las como amigas sempre também!

- Família: a cada um, obrigada pelo carinho e compreensão e desculpas por algumas ausências, devido a agenda apertada ou por talvez, não estarmos num momento muito bom e preferirmos ficar no nosso cantinho. O carinho de cada um de vocês é sempre muito importante para o nosso Matheus!

- Amor: por último, mas não menos importante. Obrigada por ter sido pai, quando eu não fui capaz de ser mãe. Obrigada pela paciência, pelo amor e carinho com o nosso filho. Obrigada pelas lições e estudos de Matemática haha! Obrigada pela companhia nessa jornada. Obrigada pela paciência, amor e carinho comigo. Desculpe pelos momentos não muito bons. Obrigada por entender minha jornada espírita e me ajudar a ver o quanto eu aprendi e o quanto eu preciso agradecer por ter me encontrado nisso. Te amo sempre e para sempre.

Obrigada Deus, por me enviar esse anjo para me ensinar tanto, para nos amarmos tanto e eu estar conseguindo me capacitar para cuidar dele como ele merece!!