terça-feira, 23 de julho de 2013

Perdidinha...

Vou escrever em verde, pra ter esperanças... hehehe!

Desde ontem, estou me sentindo "mal", fora de mim, sabe... Muito irritada, muito cansada e com um turbilhão de pensamentos à minha mente. Eu quase nunca lembro deste meu cantinho, que intitulei com esse nome "Diário de uma Mente Irriquieta", por eu ser exatamente assim, não consigo parar de pensar, pensar, pensar... Mas ao começar o blog, tinha acabado de me descobrir grávida do meu segundo filho, então dediquei as postagens à minha gravidez. Depois do nascimento dele, abandonei o blog geral, e quando voltei, resolvi falar de mim, da minha história, mas abandonei de novo... E volto agora, perdidinha da silva...

Pensei em manter este blog, e criar outro, só sobre esmaltes. Mas será que eu teria público? O que eu postaria nele? Acho que nada muito diferente do que muitas blogueiras já postam e que já tem visibilidade, inclusive devem ganhar algo (financeiramente falando) com isso... Eu não sei fazer vídeos, e também acho que não tenho perfil pra isso, pela minha timidez e pela falta de tempo mesmo. Oh céus! Oh dia, oh vida, oh azar!

Tudo o que eu sei, é que ando me sentindo cansada, sobrecarregada. Preciso de uma mudança na minha vida. Preciso de uma mudança em mim. Ontem decidi cortar doces da minha alimentação, pois preciso emagrecer urgentemente, pela minha auto estima e minha saúde, claro. Mas quero me sentir bem comigo mesma, quero usar uma porção de roupas que estão guardadas e não me servem há tempos... E não quero mais ouvir na rua, coisas do tipo "Já sabe o que é?" Sim, depois que tive o Gabriel, além do sobrepeso que já carregava da gravidez do Matheus, fiquei com uma barriga ainda maior, de grávida mesmo, devo parecer estar com uns 6 meses, no mínimo... Um dia no mercado, comprando chupetas pro Gabriel, a caixa me disse que chupeta é uma maravilha, então eu disse que o duro era tirar depois, pois meu mais velho não deu trabalho, mas o mais novo daria. Então ela perguntou o que era, eu estranhei a pergunta, pois as chupetas eram azuis e de carrinho e bola. Na maior naturalidade, eu respondi "Menino!" com uma voz de "Saco, não tá vendo que a chupeta é de menino?" Então ela me responde "Nossa, vc já tem dois meninos e vai ter mais um? Que legal! Eu tenho um casal! Já escolheu o nome?" E eu roxa de vergonha e raiva, respondi que não, então pra finalizar, ela disse pra eu colocar Lucas, que era o dela. Sem comentários.

Por enquanto, vou continuar com este cantinho aqui, pros meus desabafos, que espero conseguir postar com mais frequência, e enquanto isso, vou pensando e maturando a idéia de um blog de esmaltes... Poderia fazer uma parceria com algumas amigas esmaltadas... Hummm...

Há algum tempo, eu e o Marcelo conversamos sobre termos uma renda extra, algo que eu também andava pensando, mas não havia comentado com ele, por não ter uma definição da idéia, e ele gosta de conversar quando tenho algo pronto (chaaaaatoooo kkkk). E um dia, do nada, ele me manda mensagem que estava pensando em algo, me fez umas perguntas, me mandou um link, conversamos à noite e então eu disse a ele sobre minha idéia, de uma loja de esmaltes, que é algo que eu gosto, amo, e entendo um pouco. Poderia ser uma loja virtual no começo, só pra venda de esmaltes e outros produtos para unhas, pois ele (ainda) está trabalhando e eu ficando com os meninos de manhã e trabalhando a tarde, não teria tempo pra me dedicar a uma loja física, por enquanto... Ele a princípio gostou da idéia, eu comecei a ver umas coisas, mas depois estagnamos. E é isso que me incomoda, essa falta de iniciativa dele, de ter uma idéia e não continuar, não ir mais atrás, sabe... E sei lá por que, ontem me deu um surto e fiquei mal... Hoje melhorei, mas não posso dizer que estou 100%...

Além da questão financeira, temos a questão do Matheus. Queremos mudá-lo de escola no ano que vem, em que ele irá para a 1a série do fundamental (socorro!!), mas pra isso, precisamos pesquisar escolas. Mas como, se ele não está aqui pra me ajudar? Eu não posso arcar com essa responsabilidade sozinha! O tempo está passando... E tem a questão do desenvolvimento em si dele, da fala que não se desenvolve por completo, da terapia que vem sendo muito positiva pra ele e pra nós, mas que deu uma estagnada nesse campo... E tudo sou eu que penso sozinha, tento conversar com ele, mas parece que ele não me dá bola... E o Gabriel que também tem me consumido um bocado, só fica em cima de mim, pulando em cima de mim no sofá, na cama, chora quando saio de perto, fica me olhando no banheiro, aprontando enquanto me arrumo pro trabalho... Não tá fácil não! Amo meus meninos, amo minha família, mas surtei! Tá sendo demais a carga pra mim!!

E era isso por hoje... 

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Faculdade

Bom, como encerrei o post anterior assim, então vou falar um pouco sobre a minha escolha pra faculdade.

O terceiro colegial (na minha época, hoje nem sei qual é a nomenclatura hehe!) foi um pouco tumultuado. Muita coisa pra estudar, eu tinha aulas à tarde 3x por semana e nos dias que não tinha, ia pro escritório dos meus pais, salvo quando eu tinha prova eles me dispensavam. Minha escolha não foi nada fácil. Como eu mencionei bem antes, eu sempre achei que minha criatividade pra piadinhas e pra escrever, poderiam me ajudar a ingressar no mundo da publicidade e propaganda, e comecei a pensar nisso. Meus pais batiam na tecla de que eu deveria ser advogada, pois sabia escrever muito bem e seria uma área que eu me daria bem, mas eu só enxergava o direito como aqueles tribunais, onde eu teria de defender minha tese sobre meu cliente, e aquilo me apavorava. Mesmo com meus pais me explicando que eu poderia advogar em escritório, em causas pequenas e em outras circunstâncias, continuei descartando essa possibilidade.

Então uma amiga da minha mãe disse que o filho fez um teste vocacional, pois também tinha dúvidas, então lá fomos nós na mesma psicóloga, tentar descobrir minha vocação - se é que eu tinha alguma, naquela altura do campeonato. Fiz alguns testes, e o resultado foi de que minha área predominante era de ARTES. Hã? Como assim, artes? Não sabia fazer nem desenho de bonecos palito, quanto mais coisas mais elaboradas! Fiquei sem entender o que era aquilo... A área de publicidade também foi meio descartada, ela me disse que eu teria de me esforçar e estudar muito pra conseguir uma visão de destaque nessa área, pela minha timidez. E que a psicologia, poderia ser um bom caminho, mas que eu também teria de estudar bastante e entender que terapia não era só um simples bate papo.

Fui prestar o temido vestibular: primeira opção publicidade e segunda, psicologia. Por mim, na que eu passasse, estava ótimo, eu não queria ter que parar pra fazer cursinho, pois me conhecendo como conhecia, sabia que iria desanimar e entrar na faculdade seria mais difícil depois... 

Acabou que passei em psicologia, na Metodista, uma universidade relativamente próxima à minha casa, eba! Fiquei muito feliz em ter passado sem precisar de cursinho, foi um alívio tanto pra mim quanto pros meus pais, hehe! A faculdade foi tranquila, de maioria feminina, o que impossibilitava qualquer intenção de flerte, hehe! Claro que eu queria muito encontrar a tampa da minha panela, me sentia muito triste em ver tanta gente namorando, ficando, e eu sozinha... Mas preferia guardar tudo pra mim ao compartilhar esse sentimento, a não ser com a Anelise, que sentia um pouco do mesmo que eu... Mas prometo dedicar um tópico pra ela!

Assim foi minha vida acadêmica... Meu diploma veio em 2002, está bem guardadinho aqui, caso um dia eu precise dele rsrs mas sinceramente, não me vejo atuando nessa área. Depois explico o porque.

Ah, como eu queria que a vida não fosse se complicando à medida que vai passando...

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Colégio

 Curiosos? Hehe! 
Ainda fazendo as provas de recuperação da 8ª série, fiz teste para entrar em outros dois colégios. Num deles, era uma salinha pequena, individual, e na outra, uma sala grande, cm muitos alunos, que hoje eu paro pra pensar e comparo com um vestibular, mas na época eu nem imaginava isso. Fiquei na expectativa para qual dos colégios eu iria, e já me apavorava a ideia de não conhecer ninguém e imaginar em como faria pra arrumar algum amigo, tímida como sempre fui.

Um pouco antes do início das aulas, meus pais vieram conversar comigo e tinha, decidido não me mudar de escola, fiquei muito feliz! Queria ligar pras minhas amigas pra contar a grande novidade, mas resolvi fazer surpresa. Um outro grande passo, era estudar de manhã, já que sempre havia estudado à tarde. Na véspera do primeiro dia de aula, fui dormir mais cedo, pois não sabia como seria acordar tão cedo pra estudar, mas deu tudo certo. O reencontro foi muito bom, assim como a surpresa! 

Praticamente todos comtinuaram na escola, mas tinha a turma da manhã que eu não conhecia e tinham muitos alunos novos. E eu conheci uma dessas alunas novas, a Thaís. Ela não era da minha sala, mas a conheci através de outras pessoas e gostei dela, nos intervalos das aulas, andávamos sempre juntas. Ela só falava em emagrecer, que estava gorda, mas era bem magra. Eu nunca estranhei, afinal, qual menina não falava em emagrecer? Até que começou a ficar muito chato, eu tentava cortar o assunto mas ela voltava, e então ela contou que sofria de anorexia. E nunca tinha ouvido falar naquilo antes, ela quem me contou. Até que num determinado dia, ela começou a não ir mais pra escola e me disse que seria internada numa clínica pra se tratar e se recuperar. Quando ela começou a poder receber visitas fora a família, eu ia com a mãe dela e o motorista. Era boa a sensação de estar ajudando à minha maneira, indo lá conversar, ver onde ela estava. E quando não dava pra eu ir, eu mandava cartas pela mãe dela, e ela mandava pra mim. Tenho tudo guardado até hoje! 

Lá conheci um rapaz mestiço que tinha mania de lavar as mãos, o Junior. Ele ficou lá pouco tempo, mas o suficiente pra eu me apaixonar... E crer que ele por mim tambem, já que a mãe da Thaís me dizia que ele vivia perguntando de mim. Quando a Thaís começou a poder dormir em casa aos finais de semana, marcamos um cinema numa sexta feira, com os pais dela e ele, mas nada aconteceu. Trocamos telefones e às vezes nos falávamos, até ele nos convidar para o aniversário dele, na casa dele. Minhas expectativas foram lá em cima, afinal, eu mal o conhecia e era convidada para uma festa na cada dele? E ainda sabendo que até a mãe dele estava louca pra me conhecer? Só podia dar certo! Mas veio a decepção: ele ficou com uma outra menina lá... 

O tempo passou, e eu ea Thaís acabamos nos desentendendo e nunca mais nos vimos. Ela voltou para a escola por pouco tempo e saiu novamente, mas não tive mais notícias. Hoje em dia, tenho ela no meu facebook, mas não nos falamos muito. Pelas fotos, ela ainda parece bem magra, mas espero de coração, que ela esteja bem e feliz!

Os 3 anos de colégio transcorreram bem. Tive várias paixõezinhas, mas nenhuma correspondida. Bom, só uma, mas acabou nunca "se consumando", e fiquei um bom tempo inconformada com isso, eu como eu tinha deixado a chance escapar de mim, mas se não aconteceu, deve ter tido algum motivo, né? Eu continuava a ser a aluna mediana, continuava ficando em recuperação, continuava sem ser uma pessoa popular nem muito menos, comunicativa com os outros. Tinha minha rodinha de amigos, e as vezes me perguntava por que eu não podia ser menos tímida e mais bonita, pra poder ter um pouco mais de "visão" na escola...

O momento de escolher a profissão não foi fácil, como contei antes, mas deu tudo certo e entrei na faculdade de psicologia, direto, sem cursinho. 

Mas esse assunto fica pro próximo post!

Beijos!




sábado, 26 de janeiro de 2013

Um pouco mais

Voltei pra falar mais um pouquinho de mim. Vamos lá?

Me lembrei de quando entrei na segunda série, anos 80. No primeiro dia de aula, os pais podiam ficar do lado de fora das salas de aula, vendo os filhos. Minha mãe não foi diferente e ficou, claro. Mas a minha sala tinha janelas enormes, e eu a via de dentro da sala, e comecei a chorar. O que eu não fiz quando entrei na escola com 4 anos (minha mãe me contou que eu falava pra ela ir embora, e ela querendo ficar, tadinha!), fui fazer com 7... Então a diretora, delicadamente, pediu pra ela se retirar para que eu pudesse me acalmar e ficar na escola. Acho que nos dias seguintes eu não chorei, pelo menos não me lembro. Como era a mesma escola que eu estava no pré, já conhecia a maioria das crianças, então não tive de me esforçar pra fazer amizades. 

Na primeira série, tive meu primeiro namoradinho, ele se chamava Juliano. Andávamos sempre juntos e sentávamos perto na classe, mas de repente, ele nunca mais conversou comigo, se afastou e no fim do ano, saiu da escola. Minha primeira decepção amorosa.

Eu tinha uma melhor amiga, a Amanda, desde o jardim. Ela era ruiva e tinha sardas, eu achava o máximo! Mas os amiguinhos a chamavam de Amanda Fedô, por causa das sardas. Eles falavam que ela não tomava banho e era sujeira, e eu tentava defendê-la, mas falavam que se eu andava com ela, tambem era fedô. Mas eu não ligava, sabia quem ela era, gostava dela e andávamos sempre juntas. Já daí, dá pra notar que eu nunca fui uma pessoa dita "popular" na escola. Mas nessa fase, isso não me afetava. 

Estudei no Quarup-Antares, até a 4ª série, e então mudei de escola. Entrei no Arbos, uma escola conceituada, cara e de riquinhos. Foi uma leva do Quarup pra lá, e todos nós, no começo, sofremos discriminação, por estarmos entrand naquele mundo de burguesinhos. Eu não tinha tênis Nike, Asics, New Balance, o que era o legal, não tinha roupas da Pakalolo ou Fórum, não tínhamos essa condição financeira, e os povinho de lá só reparava nisso. Eu tinha All Star, quem diria, na época um tênis barato e considerado porcaria, por ser de lona, e hoje uma febre! Ironias do destino... Mas passado esse susto inicial, tudo ficou bem. E então começaram as paquerinhas, mas nunca correspondidas. Nunca fui bonita, e tinha amigas muito bonitas, então claro que nunca tive nenhuma pretensão de ser correspondida, mas as vezes ouvia coisas que me davam vontade de ser surda... Magoavam... Até que me peguei apaixonada pelo nerd da classe, o típico cdf mesmo, com direito a óculos fundo de garrafa! A classe toda tentava nos aproximar, uma amiga da época era vizinha dele e chegou a falar de mim pra ele, mas ele se limitou a dizer que estava na escola pra estudar e não namorar. Então, paciência... Tive uma época de amizade com figuras populares da minha classe e que conheciam pessoas de outras séries (só tinha uma série superior à minha na época, a escola foi crescendo junto com os alunos), me sentia o maximo, mesmo sabendo que era o patinho feio da turma, mas eu era engraçada pelo menos, então já tava valendo.

Mas fiquei amiga mesmo, de duas meninas que já eram amigas de anos anteriores, mas que eu estava conhecendo naquela época, a Karine, mestiça como eu, e a Maíra, considerada a cdf feminina da turma. Elas também não eram das populares, e eu me identifiquei. Uma época, elas brigaram e ficaram sem se falar, mas continuei amiga de ambas. E como a Maíra era discriminada por ter um jeito mais infantil, eu por andar com ela, era deixada de lado tambem, como na infância. Mas eu me identificava com ela, oras bolas! 

Chegou a 8ª série e eu não estava indo bem na escola, como todos os anos, fiquei de recuperação e meus pais me disseram que iriam me mudar de escola, porque estavam pagando muito caro, pagando formatura sem ter certeza que eu passaria de ano...

Se querem saber como termina essa estória, não deixem de ler o próximo post, neste mesmo blog, neste mesmo local, hehe!

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Um pouco de mim

Pra começar "oficialmente", aqui vai um resuminho de quem sou eu:

Nasci numa família de pessoas trabalhadoras, onde nada caiu do céu e que valoriza cada centavo, cada bom momento que acontece. Minha vinda foi um "pequeno acidente", pois resolvi dar o ar da graça quando meus pais não tinham nem completado 1 ano de casados, mas fui recebida com muito amor e carinho! Tive uma infância muito feliz, nunca tive luxo mas nunca me faltou nada. Quando pequena, era risonha e dada com todo mundo, mas com o tempo, fui ficando muito tímida... Me lembro uma vez, no chamado Jardim II (eu tinha 4 anos e tinha começado na escola naquele ano), a professora me pediu para ir a sala ao lado, pedir a outra professora, que emprestasse um giz. Pois bem, eu fui até a outra sala, fiquei um pouco na porta, entrei e fiquei olhando a professora fazendo as atividades com os alunos, e ali fiquei. Ela não me notou, deve ter pensado que eu era da turma e estava observando, já que não falei nada... Não sei quanto tempo se passou, mas a minha professora entrou e pediu ela mesma o tal do giz, e eu fiquei sem reação. Aprendi a ler sozinha, me interessava por letras desde pequena, pedia à minha mãe para me falar o que estava escrito em determinados lugares, até ela ter a ideia de comprar aquelas réguas com o alfabeto. Pronto, me realizei! Eu sempre dizia que ia ler para ela, especialmente gibis da Turma da Monica (que eu ainda adoro!), e num belo dia, ela notou que eu estava falando tudo muito certinho e então percebeu que eu estava lendo, sozinha, aos 5 anos de idade! No pré, fui eleita a secretária da professora, pois como já sabia ler e escrever, terminava as tarefas antes da sala toda, e queria ficar ajudando os coleguinhas (que mala, hahaha)

Exatas nunca foi o meu forte exatamente. Nunca conseguia entender as fórmulas, nos problemas qual delas usar, enfim... Eu sempre gostei de redação, sempre gostei de ler, mas alguns livros de literatura eram muito chatos, acho que pela linguagem que usavam, mas já que a leitura era obrigatória, eu me esforçava. Tá, confesso que alguns livros não li inteiros, lia por pedaços ou pegava resumos emprestados, rsrs... Nunca repeti de ano, mas a partir da 5a série, fiquei em recuperação em todos os anos =(

Com 14 anos, mais ou menos, comecei a ajudar meus pais no trabalho deles em casa, na nossa corretora de seguros. Quando entrei no colégio, o escritório saiu de casa para um prédio comercial, onde passei a trabalhar nas tardes em que não tinha aula. 

Ao chegar o 3o colegial, a famosa dúvida: o que eu quero ser quando crescer? Nunca tive uma convicção, daquelas que algumas crianças tem, e por isso minha dificuldade em me decidir. Meus pais queriam que eu fosse advogada, pois eu sempre lidei bem com as palavras, mas eu achava que advogado só trabalhava em tribunal, e a ideia de falar em público, me assombrava! Com meus amigos, fazia piadas, era engraçada e conselheira, mas também a que mais sofria por dentro (próximo capítulo), mas nunca queria me mostrar dessa forma. Cheguei a escrever uma estória com uma amiga de colégio, era a nossa vida no céu, mas acabamos nos afastando e nunca terminamos de escrever. Então minha mãe buscou uma psicóloga para eu fazer um teste vocacional, e tudo me apontava área de artes ou de humanas (claro, exatas eu sabia que JAMAIS seguiria!). Falei a ela sobre minha vontade de estudar propaganda e marketing, a famosa publicidade, e ela me disse que não me indicava, pois eu precisaria me esforçar muito nos estudos, algo que nunca fui muito dedicada. Plano B: psicologia. Ué, por que não, já que eu sempre fui a conselheira, a poderada dos amigos chegados? Ela não me disse que sim nem que não, então fui lá eu: primeira opção, publicidade, segunda, psicologia. 

Entrei na faculdade de psicologia em 1998, com 17 aninhos ainda, uma pirralha cheirando a leite e um pouco assustada com aquele universo, mas feliz por ter conseguido chegar ali, numa boa faculdade, sem precisar de cursinho. Nunca exerci a profissão, pois eu já trabalhava com meus pais na corretora e nunca quis sair de lá. Um pouco de comodismo, confesso, já que estava com emprego garantido, em família, e não precisaria me sujeitar a bater de porta em porta pra procurar trabalho como psicóloga. Só de pensar naquilo, me dava calafrios, pela minha timidez. Mas fui pegando gosto pela coisa e hoje sou corretora habilitada e sócia do meu pai na corretora, mas minoritária, pois ele é quem dita as regras!

Quem me conhece, sabe que não sei falar pouco, e escrevendo não seria diferente. Espero que tenham tido paciência de chegar ao fim deste texto enorme e aguardem o pedacinho de mim que vou contar amanhã! (ou hoje, devido ao horário hehe!)

Beijos!


domingo, 20 de janeiro de 2013

Retomando os trabalhos!

Oi, gente! 

Depois de quase um ano sem nenhuma postagem, por qualquer motivo que seja, resolvi voltar. Utilizar esta ferramenta a meu favor, afinal fiz o blog para que eu pudesse desabafar, extravasar e ter meus momentos de devaneio... E diferente da maioria das postagens, em que eu dedicava à minha segunda gravidez (agora meu bebê já tem 1 ano e 1 mês!), este blog não terá um tema específico. Ou aliás, o tema sou EU. Quero registrar aqui um pouco de mim, da minha vida, dos meus pensamentos, sentimentos, medos, coragens e afins. Teremos momentos bons, outros nem tanto e outros péssimos, mas sou um ser humano como outro qualquer, né?

Bom, muitos podem se perguntar o porque de eu ter resolvido voltar (como fiz outras vezes e não cumpri rsrs). Há algum tempo, vinha querendo procurar uma pessoa para falar de um certo assunto, que relatarei mais tarde, mas não a comhecia o suficiente para isso. Mas tomei coragem e resolvi procurá-la, e foi a melhor atitude que tomei. Ela tem um blog também, e ontem passei a tarde até a noitinha lendo, e vi que meus "problemas" são muito menores do que os dela, mas que existem ainda assim. Não conseguia parar de pensar no que li, no que eu já vivi, nos últimos acontecimentos da minha vida e decidi não ficar só pensando, como já sugere o nome deste blog, mas sim transcrever em palavras para que outros possam ler, tentar me entender sem me julgar e por que não, me ajudar! Com isso, tiro um pouco do peso que venho carregando sozinha e extravaso com palavras. Legal, não?

2013 chegou com tudo. E que seja um ano maravilhoso!